Quando comecei a escrever meu primeiro livro (Solve et Coagula), eu não tinha certeza sobre o que pretendia fazer, muito menos que aqueles pequenos contos se transformariam num complexo Universo. Como é dito no Prólogo deste mesmo primeiro livro, os contos foram surgindo de forma esparsa; sem planejamento, e só depois eu costurei tudo, ainda preso na pura ficção. — Esses contos foram a forma de transformar as estórias que eu queria contar através da sétima arte em realidade. Foi o jeito que arranjei de dirigir meus filmes; de abandonar o incômodo de minha inatividade criativa dando vida à minha imaginação através do texto. —
Já com o segundo livro (O Manifesto Sublimatio) as coisas foram um pouco diferentes, ainda que, como também é dito no Prólogo, eu só tenha pensado em unir tudo após um tempo. Digo que esta segunda experiência foi diferente, pois eu já havia entendido o que precisava fazer; entendi que precisava dar um fim à minha obra sem desgastá-la — como é dito em alguns textos, inclusive —, mas antes de chegar ao limite verdadeiro dela. Ao unir ficção com realidade de forma mais brusca, transformando eu mesmo em um personagem participativo daquele mundo, não mais me abstendo em emprestar simples inspirações reais de minha vida aos personagens, eu elevei as possibilidades transformando-as em infinitas. Este segundo livro é um manifesto político, uma reunião de ensaios, crônicas e contos, escritos por mim e por meu “falecido” heterônimo (Cristóvão Mitra).
Além desses dois livros já publicados neste Universo, mais dois estão sendo escritos, sendo o Vol. 3 (O Movimento Perpétuo) uma homenagem aos meus pais em forma de narração póstuma, narrada por meu heterônimo; e o Vol. 4 (Atlas) meu primeiro romance/novela (ainda não definido), que se passa anos depois dos três primeiros — que antes foram pensados como uma trilogia —, mas que recebe influência direta, mesmo sendo o início de um novo ciclo de estórias.
O Universo Alquímico é meu mundo ficcional, do qual sou uma espécie de deus falho; criador, participante e influenciador. É neste Universo que eu faço dos personagens arquétipos de pensamentos que concordo, discordo, ou que deixei ou comecei a concordar ou discordar. É meu parquinho de diversão ideológico, onde critico e elogio o que eu quero da forma que quero, seja num simples texto mais doutrinário, na morte simbólica de alguém ou até mesmo em sua “ressurreição” — entre aspas, pois não se trata de algo concreto como foi a de Cristo, mas uma falsificação da morte por minha parte. Isso vocês entenderão melhor lendo Atlas.
Neste final, deixarei os links para a compra dos livros, seja digital, através da Amazon (Kindle), ou físico, numa edição unificadora dos dois primeiros livros, com contos extras e um trecho do terceiro livro (ainda em processo de escrita), publicado pelo Clube de Autores.
Links da Amazon (Kindle):
Link do Clube de Autores:

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